Continuando nosso estudo, vamos dar ênfase agora a como o engrama pode ser ativado. Ele depende apenas de um gatilho, ou uma certa reestimulação, como veremos a seguir:
"Ao usar o exemplo anterior de uma mulher que tinha sido derrubada, pontapeteada e disseram que ela não prestava e estava sempre a mudar de ideias, vamos ver como o engrama original “desperta”. Algum tempo depois, quando o seu ambiente atual contém semelhanças suficientes com os elementos encontrados no engrama, ela vai experimentar uma reativação desse engrama.
Por exemplo, se uma noite a torneira estava aberta e ela ouviu o som de um carro que passava no lado de fora (os quais aconteceram durante o engrama original) e, ao mesmo tempo, o seu marido (o homem no seu engrama) estava a reclamar com ela sobre algo no mesmo tom de voz, ela podia sentir uma dor no lado (onde foi pontapeteada anteriormente). E as palavras ditas no engrama podem também tornar-se comandos no presente: ela pode sentir que ela não presta ou ter a ideia de que ela estava sempre a mudar de ideias.
A mente reativa está a dizer-lhe que ela está numa área perigosa. Se ela fica, a dor nas áreas em que ela foi maltratada poderia tornar-se uma predisposição para a doença ou uma doença crónica em si. Este fenómeno de “despertar” o velho engrama é chamado reestimulação.
A mente reativa não é uma ajuda à sobrevivência de uma pessoa pela excelente razão que, embora seja forte o suficiente para aguentar a dor e “inconsciência”, não é muito inteligente. A sua tentativa de “impedir uma pessoa de estar em perigo”, ao forçar o seu engrama, pode causar medos, emoções, dores e doenças psicossomáticas, não avaliadas, desconhecidas e indesejadas, e que a pessoa estaria muito melhor sem."
Nos próximos posts trataremos de como os "engramas" são vistos pela sabedoria oriental, principalmente pelo Yoga e o Budismo.
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